“A gente combinamos de não morrer”, mas está mais difícil com o racismo e a Covid-19

“A gente combinamos de não morrer”, mas está mais difícil com o racismo e a Covid-19 Daniely Roberta dos Reis Fleury Valéria Cristina de Oliveira Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro Texto originalmente apresentado na coluna “Por elas” no site Justificando Em 2016, Beyoncé lançou o álbum Lemonade . Foi o primeiro em que ela abordou, diretamente, o racismo, a pobreza e a violência policial que historicamente afetam a população negra nos Estados Unidos da América. No mesmo ano, o humorístico Saturday Night Live lançou um esquete também relacionado ao tema. No vídeo, pessoas brancas, em cenas cotidianas, como em casa e no trabalho, são surpreendidas por uma notícia que se espalha de tal maneira que chega até aos letreiros da Times Square. Ao contrário da expectativa comum, a destacada popstar de tom de pele ‘claro’ e que por vezes usa cabelos ‘alinhados’, Beyoncé, é (sempre foi) negra . A constatação parece fazer paralelo com a (re)descoberta da desigualdade racial e do racismo recente...